PROFESSOR E TECNOLOGIA
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Veja a seguir no link abaixo informações de um debate sobre currículo escolar:
http://www.slideshare.net/FatimaCosta10/currculo-escolar-em-debate
Queridos leitores!
De acordo com a ideia principal do vídeo da entrevista com a professora da Faculdade de Educação-USP, os
professores devem desenvolver uma pratica educativa elevada em relação as questões
sociais buscando romper barreiras, criando e praticando ações sólidas e
globalizadas.Nossos alunos almejam e acreditam num futuro melhor.
CURRÍCULO
O currículo constituiu um dos
fatores que maior influência possui na qualidade do ensino. Este aparente
consenso esconde um equívoco. Não existe uma noção, mas várias noções de
currículo, tantas quantas as perspectivas adotadas. O currículo continua
a ser identificado, com o "plano de estudo". Currículo significa,
neste caso, pouco mais do que o elenco e a sequência de matérias
propostas para um dado ciclo de estudos, um nível de escolaridade ou um curso,
cuja frequência e conclusão conduzem o aluno a graduar-se nesse ciclo, nível ou
curso. "Em termos práticos, como escreve Ribeiro (1989), o plano
curricular concretiza-se na atribuição de tempos letivos semanais a cada uma
das disciplinas que o integram, de acordo com o seu peso relativo no conjunto dessas
matérias e nos vários anos de escolaridade que tal plano pode contemplar”. Este
conceito de currículo, muito próximo do conceito de programa, como foi
formulado por Bobbit (1922), evoluiu para um conceito mais amplo que privilegia
o contexto escolar e todos os fatores que nele interferem. Procurando traduzir
estas novas concepções Ribeiro (1989), propôs a seguinte definição mais
operacional de currículo: "Plano estruturado de ensino-aprendizagem,
incluindo objetivos ou resultados de aprendizagem a alcançar, matérias ou
conteúdos a ensinar, processos ou experiências de aprendizagem”...
Mas o currículo não é apenas planificação, mas também a prática em que se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os técnicos, as famílias, os professores e os alunos. O currículo é determinado pelo contexto, e nele adquire diferentes sentidos conforme os diversos protagonistas.
Mas o currículo não é apenas planificação, mas também a prática em que se estabelece o diálogo entre os agentes sociais, os técnicos, as famílias, os professores e os alunos. O currículo é determinado pelo contexto, e nele adquire diferentes sentidos conforme os diversos protagonistas.
Conforme Santos
(2000), tradicionalmente, duas grandes tendências marcaram os estudos e as
práticas curriculares. De um lado as propostas que vêem o currículo como conjunto
de conteúdos e, de outro, os que defendem a idéia de que o currículo é
constituído por um conjunto de experiências vivenciadas na escola ou sob
supervisão da mesma.
Entretanto, estas
orientações, em decorrência de novos estudos no campo educacional, vão sendo
ressignificadas ao longo desse século.
Conforme Moreira e
Silva (1997, p. 28), “o currículo é um terreno de produção e de política
cultural, no qual os materiais existentes funcionam como matéria prima de
criação e recriação e, sobretudo, de contestação e transgressão”. O currículo escolar
tem ação direta ou indireta na formação e desenvolvimento do aluno. Assim, é
fácil perceber que a ideologia, cultura e poder nele configurados são
determinantes no resultado educacional que se produzirá.
O Currículo Real é o currículo que
acontece dentro da sala de aula com professores e alunos a cada dia em
decorrência de um projeto pedagógico e dos planos de ensino.
O Currículo Oculto é o termo usado
para denominar as influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho
dos professores. O currículo oculto representa tudo o que os alunos aprendem
diariamente em meio às várias práticas, atitudes, comportamentos, gestos,
percepções, que vigoram no meio social e escolar.
O currículo prescrito atribuí à
escola o papel de transmitir uma cultura com base na lógica da reprodução, um
currículo igual para todo o território e para todos os alunos, construído para
que o professor o execute da forma como veio estruturado.
Mesmo o currículo
sendo prescrito, o professor através de sua interação deve construir, no
dia-a-dia, novas alternativas curriculares para a sua prática docente.
Nos dias de hoje
ainda temos escolas quem pensam que todos têm que ser iguais, onde a
instituição escolar sempre se organizou a partir dos padrões a serem cumpridos
por todos, com práticas de que a aprendizagem acontece no mesmo ritmo e no
mesmo tempo, excluindo assim, aqueles que fogem a esse padrão, com
classificações e seleções baseadas no modelo tradicional.
A escola se diz
inclusiva, mais continua tratando os alunos que são por natureza diferente uns
do outros, como se todos fossem iguais, excluem aqueles que não se encaixam nos
grupos sociais e culturais que a cultura escolar impõe.
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